Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma longa explicação - Mário Quintana

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amar dói!

Sim! Amar dói! 
Dor que chega a sufocar.
Dor que não deixa pensar.
Dor que só faz chorar.
É! Amar dói! 
Quando você acha que se doa por inteiro,
Quando você acha que é o melhor que pode ser, 
Ainda sim não é o suficiente.
Ainda assim o outro não é capaz de confiar.
Ainda assim o sentimento parece frágil a ponto de balançar.
Poxa! Amar dói!
Quem dera um amor simples para doar!
Um amor verdadeiro para confiar!
Um amor forte de não abalar!
Uma amor cúmplice de valorizar!


p.s: a configuração de horário do blog permanece incorreta.

domingo, 14 de agosto de 2011

Brincando de casinha


Tinha tudo para ser um "brincar de casinha" perfeito.

Uma mocinha independente e um rapaz independente. Ambos com seus trabalhos, suas casas e suas responsabilidades. A idade também é boa. Eles já passaram há tempos a adolescência (apesar do rapaz muitas vezes se sentir um... rs).

Apesar da rotina profissional, os dois mantém contato constante ao longo do dia, conversam ao telefone, se atualizam, brincam, papeiam. Eles têm apelidos próprios, criado pelo rapaz. Eles falam em "vozinhas" próprias. Coisinhas de gente "retardada" que têm muita intimidade.

A melhor parte do dia chega pela noite quando após um dia cheio de atividades os dois se encontram. O encontro acontece sempre no apartamento do rapaz. Por razões não relevadas, ele não gosta de frequentar a casa da mocinha. Mas, enfim...

A mocinha é sempre muito carinhosa. Paparicar o rapaz é o que ela mais gosta de fazer. E, eles assistem filmes juntos, conversam, veem TV, pedem pizza, comida chinesa (sim, às vezes a mocinha já leva), tomam vinho, coca-cola (sempre!), dormem bem tarde ("dormem agarradinhos" segundo o rapaz) e assim seguem "brincando de casinha" numa vida de gente grande.

Contada assim, a história parece pura e bela. A parte triste é que o rapaz não se satisfaz com essa "brincadeira". A mocinha pensa e repensa: Qual será o problema> Isso é coisa de amor não correspondido, sabe> (pelo menos uma vez na vida você já deve ter passado por isso). Apesar dos elementos "aqui têm tudo para dar certo", a história não é bem assim.

O rapaz deve até gostar da mocinha, mas de um jeito tão superficial ou tão substituível que... (ah, é melhor nem falar!).Sem entender o porquê, a mocinha tenta encontrar dentro de si a resposta "Porque ele>".

É cara mocinha, essas coisas do coração são assim mesmo. A gente não entende! Enquanto a paixonite da mocinha continua, o rapaz continua literalmente brincando de casinha. Coisa informal, né! Para ele, apenas uma mera brincadeira. No feelings at all!