Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma longa explicação - Mário Quintana

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mal acostumado


Sem motivo muito aparente há pessoas neste mundo que conseguem receber da gente uma “atenção” toda especial.
É como se, de alguma forma, nos conquistasse e nos encantasse.
É, a partir deste momento, que tendemos a perder um pouco a “racionalidade” e, então, passamos a agir de forma mais passional. (Gabis, essa é para você!)
Acho que uma boa dose de espontaneidade também entra nesse contexto.
Afinal, você é uma pessoa desimpedida, independente e quer ser feliz, certo?
Pois bem. Para você, o que importa é compartilhar alegria e expressar ao “outro” seus mais puros sentimentos.
Você então se abre e faz coisas sem pensar se está certo ou errado.
Sem pensar no que o outro vai pensar.
Sem pensar no que isso vai significar.
Sem conter gestos ou palavras.
Você simplesmente age.
E faz o que o coração mandar.
Oras, você gosta daquela pessoa. Quer agradá-la, paparicá-la e ponto final.
No fundo, no fundo, suas atitudes não têm nada de extraordinário.
São gestos comuns, simples, pequenas gentilezas, agradinhos, mimos e paparicos.
Pode ser uma afetuosa mensagem no celular. Pode ser um texto escrito especialmente para aquele alguém.
Gestos que, apesar da singeleza, têm em sua essência todo um “Q” de atenção especial.
Há alguém que não gostaria de ser tratado assim?
Improvável que essa pessoa exista.
Para o “passional” da história, restam algumas dúvidas:
- Será que tamanho carinho é realmente visto como algo especial?
- Será que o “outro” está apenas agindo como um “easy going”, só deixando a situação “rolar” sem muito se importar?
Talvez a expectativa do outro seja bem inferior ao que você está oferecendo.
Pouco contato basta. Pouco diálogo basta. Pouco envolvimento basta. Uma noite basta.
Quanto mais impessoal, melhor. Já pensou?
E, você ali, na contramão, sendo super pessoal sem considerar que essa possa não ser a “intenção” da outra parte.
Que pessoa mais ingênua!
Bom, pelo menos isso prova que ainda existe gente que simplesmente confia.
Gente que simplesmente se dedica.
Gente que simplesmente abre o coração.
Gente que simplesmente não finge.
Gosta e ponto.
Simples e prático assim.
Ter alguém “mal acostumado” por perto é uma delícia desde que você sinta que todo seu carinho é realmente percebido como especial.
Se o “outro” considerar isso um tanto quanto trivial e sem “valor” (pois qualquer pessoa pode lhe oferecer isso), então algo está errado.
Desdém, displicência e indiferença não combinam com atitudes puras e francas assim.
Você apóia, se preocupa, cuida. É disponível, acessível, atencioso e carinhoso. É sempre o melhor que pode ser e lá lá lá...
Há muitas pessoas neste mundo querendo esse tipo de tratamento prime.
Afinal, quem não gostaria de ficar “mal acostumado” assim?

P.S: Perdoem-me! O post ficou extenso desta vez. Pode até ser que eu esteja um tanto quanto “reclamona”, mas é sempre bom expressar o que se sente, né?! Ainda bem que me restam as palavras.

4 comentários:

  1. Enfim, a revolta! Um texto bonitinho, outro revoltado... agora escreve um post tranquilinho, pessoa!

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  2. Tudo bem pessoa! Nossas conversas de ontem me despertaram várias ideias para desenvolver novas pautas ok! hahahaha
    beijos,

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  3. Obrigado pelo comentário, rs, sou mais confuso que romantico talvez!
    Excelentes versos!

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  4. Carl, desculpe, mas não te conheço.
    Quem é você?
    Obrigada pela visita e pelo elogio :)

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