Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma longa explicação - Mário Quintana

sexta-feira, 30 de julho de 2010

...

Por Mari Lima

O melhor da distância é sentir que você faz falta.
O melhor do erro é poder se desculpar.
O melhor da desculpa é poder fazer as pazes.
O melhor de fazer as pazes é o reencontro.
O melhor do reencontro é matar a saudade.
O melhor de matar a saudade é ficar junto.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Seria cômico se não fosse trágico


É difícil conseguir expressar o que pensamos da melhor forma possível. Ser claro é sempre um desafio. Eu, talvez, por exemplo, seja muito boa de escrever e de outras coisitas, mas devo deixar a desejar quando falo.
É evidente que colocar no papel o que se sente não é tarefa fácil, mas vale a pena o exercício.
A história começa com a surpresa diante da reação das pessoas frente a determinadas situações. Um dia você tem uma conversa com alguém. Ora, você tem um mínimo de intimidade e liberdade com aquela pessoa e, nada mais natural do que bater um papo, certo? Você conversa sobre tantas coisas, porque não pode conversar sobre você mesmo?
O que faz é expressar sentimentos, percepções, etc e etc.

Ouvir alguém dizer que gosta de você de verdade é algo ruim?
Penso que não.
Ouvir alguém dizer que se relaciona apenas com você é algo ruim?
Penso que não também.
Então, para quê tanta dificuldade em acreditar e aceitar?
É a mais pura verdade!
Independentemente da ordem da fala, da forma da fala e do momento da fala, o que importa é a mensagem transmitida. Óbvio que gestos “falam” mais do que mil palavras e o que não falta são gestos de carinho para alguém querido. Gestos comunicam muito bem. É que, às vezes, usamos a comunicação verbal, pois simplesmente não há razões para demonstrar superficialidade e impessoalidade quando não é isso que sente no íntimo.

As pessoas escolhem o que querem para suas vidas. Escolhem sua profissão, suas programações, seu estilo de vida, seu carro, sua casa, seus amigos, seus “amores”. Tudo isso dentro de uma escala de prioridades por meio da qual elegem o que querem preferir num determinando momento de vida.
O dicionário define pri.o.ri.da.de como: sf (lat med prioritate) 1 Qualidade ou estado de primeiro; antecedência no tempo. 2 Precedência no tempo ou no lugar; primazia, preferência. 3 Direito de falar primeiro ou de ser atendido em primeiro lugar.
Se prioridade é aquilo que vem em primeiro, cabe-nos fazer uma reflexão sobre o que colocamos em primeiro lugar. A ideia de prioridade está alinhada ao conceito da preferência, ou seja, priorizamos coisas ou pessoas, dando a elas o “primeiro lugar”, pois de uma forma ou de outra as preferimos dentre as demais opções disponíveis.
Tem gente que prioriza o trabalho e, então abre mão, por exemplo, de uma vida social agitada. Com isso, restringe as possibilidades de ter mais momentos de lazer e entretenimento, por exemplo, pois por alguma razão muito pessoal entende que naquele momento o principal, o que vem primeiro na sua vida é o trabalho. Prefere desenvolver-se profissionalmente e ponto.
Tem gente que prioriza a saúde e qualidade de vida. Pessoas assim têm uma alimentação regrada e balanceada, realizam atividades físicas diariamente e etc. Por priorizarem a saúde, deixam de lado umas horinhas a mais de lazer, por exemplo, para se manter na academia em busca de um bem estar que consideram o “primeiro” em suas vidas.
Tem gente ainda que prioriza a vida social e a convivência com as pessoas. Para elas, o que vem primeiro são as relações sociais, os amigos, a família, os “amores”. A prioridade é sentir-se bem com aqueles entes queridos.
Há inúmeros exemplos possíveis de coisas/pessoas a serem priorizadas em nossas vidas. Na verdade, não há uma receita de bolo padrão que nos diga o que devemos priorizar. Lembre-se que PRIORIZAR=PREFERIR=ESCOLHER. Escolhas são extremamente pessoais. Só seu próprio íntimo para fazê-lo optar por um estilo de vida a ou b, por uma companhia a ou b, por um emprego a ou b.
E, então, você “prefere” alguém. Mesmo que tudo tenha começado “ao acaso”, você passa a gostar e prioriza aquela pessoa. Conheço alguém que costuma dizer: “Muitos são aqueles que merecem a 1ª vez, poucos são os que merecem a 2ª e escassos são os que merecem a 3ª vez". Ah, esse alguém merece muito mais do que a terceira vez!

O tempo vai passando e o que começou de forma casual parece mais "forte". Quando você se dá conta, está, de certa forma, envolvido com aquele alguém. Coisa difícil de entender, afinal gostar de alguém não é algo que a gente consiga explicar muito bem o porquê acontece. É sempre um conjunto de elementos. Você gosta da pessoa, da voz, do jeito que ela faz carinho no teu cabelo, do jeito que ela dorme agarrado com você, do jeito que ela pensa sobre as questões mais diversas, do modo que ela vive, da boa convivência que há entre vocês, das identificações comuns, lá lá lá.
Ora, você passa vários minutos diários com a pessoa ao telefone, vocês sempre querem saber se está tudo bem, vocês se encontram sempre que possível, vocês consideram relevantes as opiniões de um e outro acerca de assuntos bem pessoais como, por exemplo, grana e investimentos, vocês fazem questão de comprar produtos que agradem um ao outro, pois sabem do que gostam, vocês dividem o cobertor de um jeito super especial e delicioso, você chega de viagem e avisa o outro, o outro faz questão de sempre agradar e paparicar, vocês se importam, vocês gostam da companhia, do papo e tudo mais. Ela acha ele ótimo. Ele a acha engraçada e por aí vai. Contexto perfeito, não?
Há motivos para não se "envolver"?
Há como pensar que uma convivência agradável assim ocorre concomitantemente com outras pessoas?
Lógico que não! Na sua cabeça, há um envolvimento natural e real, que “evolui” com o passar do tempo de ambas partes. Pode ser até ingênuo, mas fica difícil conceber a ideia de que tal convivência agradável e carinhosa não seja algo exclusivo dos dois e apenas e tão somente dos dois. Impossível ser tão "próximo" assim de várias pessoas ao mesmo tempo, afinal alguém há de ser especial. Você gosta, se sente à vontade, bem e feliz ao lado da outra pessoa. Confia e pensa então que a tal “preferência” (aquela do conceito de prioridade) é super espontânea e recíproca.
Mas, será que há então o mesmo nível de prioridade?
A reação foi inesperada, “brava”, séria e indiferente.
Seria cômico se não fosse trágico descrever o cruel olhar.
Talvez você não quisesse ouvir que alguém gosta de verdade de você.
Talvez você esperava que o outro gostasse menos.
Talvez você não queira que alguém goste puramente de você.
Compreensível. Afinal, cada um tem suas prioridades (preferências) na vida, certo?
Mas, já que era uma conversa qualquer, porque se manter calado? Bastava ser tão sincero quanto o outro.
Afinal, como imaginar que um bate papo normal e tranqüilo fosse gerar descontentamento de uma das partes?
Era para se ter ficado feliz com o que foi dito.
Reação imprevisível e difícil de compreender. (kapuxê, kapuxê, kapuxê!!!)
Não dava para vislumbrar que uma simples conversa fosse tornar as atitudes diferentes.
Que sensação estranha e triste!
Talvez essa seja a forma que encontrou para “sair do contexto” e, enfim, transmitir a sua mensagem.
Mensagem esta de quem que realmente não quer ser gostado por outro alguém.
Incoerente e contraditório com a realidade que estava sendo vivida, mas...

Respeita-se o fato de que essa possa ser sua escolha.

P.S: O apelido é simples e bobo, mas foi criado com mega espontaneidade e especialmente para você! O número do celular também foi adquirido exclusivamente para você! Todos os carinhos, os agrados, as palavras e os textos foram sempre feitos de coração, com muita sinceridade e com os melhores sentimentos possíveis unicamente para você!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do Amigo!

Pri, Lê, Ká, Fabi, Tati e Flavinha,

Esse poema é um tanto quanto conhecido, mas posto aqui especialmente para vocês! Agradeço pela amizade que perdura ao longo de todos esses anos, pela cumplicidade, pelo ombro amigo, pela companhia inigualável, por todas as alegrias temos compartilhado. Amo vocês demais!

"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre"
(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mal acostumado


Sem motivo muito aparente há pessoas neste mundo que conseguem receber da gente uma “atenção” toda especial.
É como se, de alguma forma, nos conquistasse e nos encantasse.
É, a partir deste momento, que tendemos a perder um pouco a “racionalidade” e, então, passamos a agir de forma mais passional. (Gabis, essa é para você!)
Acho que uma boa dose de espontaneidade também entra nesse contexto.
Afinal, você é uma pessoa desimpedida, independente e quer ser feliz, certo?
Pois bem. Para você, o que importa é compartilhar alegria e expressar ao “outro” seus mais puros sentimentos.
Você então se abre e faz coisas sem pensar se está certo ou errado.
Sem pensar no que o outro vai pensar.
Sem pensar no que isso vai significar.
Sem conter gestos ou palavras.
Você simplesmente age.
E faz o que o coração mandar.
Oras, você gosta daquela pessoa. Quer agradá-la, paparicá-la e ponto final.
No fundo, no fundo, suas atitudes não têm nada de extraordinário.
São gestos comuns, simples, pequenas gentilezas, agradinhos, mimos e paparicos.
Pode ser uma afetuosa mensagem no celular. Pode ser um texto escrito especialmente para aquele alguém.
Gestos que, apesar da singeleza, têm em sua essência todo um “Q” de atenção especial.
Há alguém que não gostaria de ser tratado assim?
Improvável que essa pessoa exista.
Para o “passional” da história, restam algumas dúvidas:
- Será que tamanho carinho é realmente visto como algo especial?
- Será que o “outro” está apenas agindo como um “easy going”, só deixando a situação “rolar” sem muito se importar?
Talvez a expectativa do outro seja bem inferior ao que você está oferecendo.
Pouco contato basta. Pouco diálogo basta. Pouco envolvimento basta. Uma noite basta.
Quanto mais impessoal, melhor. Já pensou?
E, você ali, na contramão, sendo super pessoal sem considerar que essa possa não ser a “intenção” da outra parte.
Que pessoa mais ingênua!
Bom, pelo menos isso prova que ainda existe gente que simplesmente confia.
Gente que simplesmente se dedica.
Gente que simplesmente abre o coração.
Gente que simplesmente não finge.
Gosta e ponto.
Simples e prático assim.
Ter alguém “mal acostumado” por perto é uma delícia desde que você sinta que todo seu carinho é realmente percebido como especial.
Se o “outro” considerar isso um tanto quanto trivial e sem “valor” (pois qualquer pessoa pode lhe oferecer isso), então algo está errado.
Desdém, displicência e indiferença não combinam com atitudes puras e francas assim.
Você apóia, se preocupa, cuida. É disponível, acessível, atencioso e carinhoso. É sempre o melhor que pode ser e lá lá lá...
Há muitas pessoas neste mundo querendo esse tipo de tratamento prime.
Afinal, quem não gostaria de ficar “mal acostumado” assim?

P.S: Perdoem-me! O post ficou extenso desta vez. Pode até ser que eu esteja um tanto quanto “reclamona”, mas é sempre bom expressar o que se sente, né?! Ainda bem que me restam as palavras.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Abraçadinho


Dormir abraçadinho com alguém especial é uma das coisas mais agradáveis que existe.
É uma daquelas coisas que não tem preço.
Tem gente que é simplesmente “bom de cama”.
Tem gente que parece que se adapta perfeitamente a você.
Mãos, braços, ombros, pernas, pés. Tudo se encaixa perfeitamente.
Os abraços, os carinhos, o jeito de deitar, de dormir.
Parece que foi feito “sob medida” e exclusivamente para você.
Você se abraça, se agarra e passa a noite toda assim “grudadinho” num sono gostoso e tranqüilo.
E, fica ali coladinho naquele alguém.
Simplesmente abraçadinho.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Onde fica o baço?


Este blog também é um espaço de cultura... veja a seguir:

O baço é um órgão do corpo humano situado na cavidade abdominal, logo abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela.
O baço controla, armazena e destrói células sangüíneas. Atua no sistema de defesa e, ao mesmo tempo, remove os materiais inúteis do sangue. Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e proliferação de linfócitos ativados, protegendo contra infecções.

+ info aqui

P.S: Não fiquei muito longe de identificar a posição correta do baço.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Qual é a cor do seu cérebro?


Não sei se é verídico... mas, para os curiosos que quiserem fazer o teste e descobrir a cor do seu cerébro deixo a dica.

Desvende qual a cor do seu cerébro acessando aqui!


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sem entender...


Atendendo a “pedidos” venho com este post atualizar o blog que anda sem muita novidade ultimamente.
Desta vez, o post não é dos mais “animados”, mas... vamos lá!
As pessoas (às vezes) têm atitudes um tanto quanto imprevisíveis, não é mesmo?
Quando você tem um “bom contato” com alguém, é natural que você sempre fale com esse alguém, certo?
Você conversa, bate papo, troca ideias, se interessa por saber se está tudo bem, se o dia daquela pessoa foi legal, quer se encontrar, ficar perto e até mesmo se preocupa se por ventura ela não te dá notícias, certo?
Pois bem. Às vezes, naturalmente há dias nos quais não estamos muito “a fim” de papo com ninguém. Super compreensível e respeitável.
Todo mundo precisa ter seu espaço e seus momentos.
Respeito bastante as individualidades e as necessidades pessoais de cada um.
Talvez este tenha sido o caso, mas não foi o que pareceu. Afinal, se fosse isso bastava dizer “não estou a fim de papo”.
O fato é que com a melhor das intenções do mundo você espontaneamente “procura” alguém conhecido (com quem você sempre tem contato) em busca de saber como esse alguém está, perguntar se está tudo certo, de saber notícias. E aí?
Aí, a pessoa age com uma mega indiferença.
Você liga e a pessoa diz que não pode falar.
Você tenta uma conversa via internet e, mesmo assim, a pessoa mal responde às suas perguntas.
Olha que situação mais “impessoal” para pessoas que se conhecem e que tem um contato próximo!
É possível que as coisas “mudem” de um dia para o outro?
Será que eu “perdi” alguma parte da história?
Continuo agindo as always.
Convivo de forma natural, tranquila e prática.
Sou atenciosa, carinhosa, prestativa e interessada.
Mantenho sempre o bom humor.
Compartilho beijos, abraços e carinhos.
Não hesito em demonstrar mimos e elogios.
Haverá algum mal nisso?
Conhece o slogan das Casas Bahia?
Diz: Dedicação total à você!
Será que mesmo assim não sou merecedora de uma simples conversa virtual?
Estou sem entender.
Afinal, que passa? Logo comigo pessoa?
Sei que é bem possível (provável até) que existam várias outras pessoas.
Entendo que dividir a atenção com tantas assim não deve ser uma tarefa fácil.
Talvez seja preciso priorizar, não é mesmo?
Talvez esteja "focando" mais em uma do que em outra.
Talvez sua “esposa” lhe tenha raptado.
Talvez não queira minha dedicação e atenção.
Fiquei sem entender.