Quem não compreende um olhar tampouco entenderá uma longa explicação - Mário Quintana

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Olé!

Talvez agora eu entenda o que um jogador sente ao levar um "olé".
É uma sensação de ficar de mãos atadas assistindo a bola rolar bem diante de si. 
Mas, pior que levar um olé no jogo é levar um olé de alguém.
Olé de quem a gente gosta dói demais.
Dói pelo fato de não ser um gesto esperado.
Dói pelo descaso.
Dói pelo desapontamento.
A partida terminou. Que na próxima o jogador esteja mais atento para evitar o olé, quem sabe até marcar um gol e aí tudo terá passado.
Bom seria se os "óles" das pessoas na vida real também passassem simples e indolores assim. 
Para não magoar o outro, especialmente as pessoas queridas, que a gente cuide do sentimento alheio sem sair dando olés por aí...
cada olé cresce uma pontinha a mais decepção, de tristeza, de frustração. Aquela pessoa ótima, se torna um tantinho menos ótima... aquela pessoa super confiável, um tantinho menos confiável, aquele bastante presente, um tantinho menos presente e por aí vai...
Os recentes "olés" sem qualquer motivo aparente são de deixar qualquer um de "boca aberta".
Ainda tentando entender...

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